A mentira da psicanálise (3)
Apesar das expectativas a psicanálise, não passou de uma tentativa frustada. Logo evoluiu para uma lucrativa superstição, realimentada pelo crescente interesse pecuniário. Metamorfoseou-se numa forma cara e sofisticada de curandeirismo, propondo-se resolver todos os problemas da mente com "palavreado", exigindo que os pacientes exibam suas intimidades, num desnudamento verborrágico inútil da alma. Ela não é hoje senão mais um dos meios que a cupidez humana encontrou para explorar a miséria e o sofrimento alheio.
Sinopse. Texto dr. Silvio Pena
Uma das vítimas da Psicanálise, engenheiro de formação, relata que por sua filha sofrer de autismo, precisou estudar psicanálise de uma forma extremamente crítica para compreender a desestruturacão que esta causou no íntimo de seu lar. O psicanalista que a atendeu convenceu sua esposa de que sua filha "se encapsulara" porque fora rejeitada pelo pai, que queria um filho homem e isto quase separou o casal, causando um enorme constrangimento, ao invés de uni-los em busca de uma solução ou conforto. Refere, que foi aconselhado a estimular a sua filha a brincar com fezes, sob a justificativa de que isto a faz distinguir o ‘eu’ do ‘não eu’, primordial para o amadurecimento dela.
Muito do sucesso da psicanálise se deve a três fatores ponderáveis:
* Alimenta a idéia cristã e coerente com os nossos princípios democráticos de que nascemos todos iguais e nos tornamos diferentes, bons ou maus, por culpa do meio;
* Satisfaz o desejo irreprimível do ser humano, de fugir de suas responsabilidades e transferir as suas culpas para outros, ainda que sejam os seus pais;
* Atende a volúpia, que a maior parte das pessoas tem de falar de si mesma e desabafar seus problemas, como fazem os cristãos no confessionário.Os colégios de padres e a missa aos domingos ainda existem. Mas ao longo das últimas décadas, pessoas supostamente esclarecidas passaram a trocar o confessionário pelo divã do psicanalista. A psicanálise entusiasmou, inicialmente porque prometia uma solução mágica. Criando inacreditáveis oportunidades de intervenção e prevenção, libertava os psiquiatras do fatalismo da crença de que a hereditariedade e a biologia determinam o destino e, portanto, na maioria dos casos, de que há pouco a fazer e menos ainda a se esperar.
Sinopse. Texto dr. Silvio Pena