Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

26.10.06

Ângulo inverso: A Bíblia



(...) Tudo o que precisa saber a respeito da Bíblia pode resumir-se ao que disse o grande doutor canónico Martyn Percy: «A Bíblia não foi enviada do céu por fax»


(...) A Bíblia é um produto do homem, não de Deus. Não caiu magicamente das nuvens. O homem criou-a como um registo histórico de tempos tumultuosos, e tem evoluído ao longo de inúmeras traduções, adições e revisões. A História nunca conheceu uma versão definitiva do livro.


(...) Jesus Cristo foi uma figura histórica tremendamente influente, talvez o líder mais enigmático e inspirador que o mundo alguma vez viu (...) Compreensivelmente a Sua vida foi registada por milhares de seguidores em todo o mundo – Foram considerados mais de oitenta evangelhos para o Novo Testamento, e no entanto, apenas uns poucos acabaram por ser escolhidos… entre eles os de Mateus, Marcos, Lucas e João. Quem escolheu os evangelhos a incluir?


Aaah! A ironia fundamental do cristianismo! A Bíblia, tal como hoje a conhecemos, foi coligida por um pagão, o imperador romano Constantino «o grande». Constantino foi pagão toda a vida e só batizado no leito de morte quando já estava demasiado fraco para protestar. No tempo de Constantino, a religião oficial de Roma era o culto do Sol de que Constatino era o sumo sacerdote.
Recortes. Fonte: Código DaVinci - Dan Brown

2 Comentários:

Blogger Sonynha disse...

" A Bíblia é um produto do homem, não de Deus. Não caiu magicamente das nuvens. O homem criou-a como um registo histórico de tempos tumultuosos..."

Concordo plenamente com você!
Sonynha

26/10/06 15:11  
Blogger António JP Soares disse...

Ainda bem que concorda. Afinal trata-se de um raciocínio elementar. Já custa a entender que tantas pessoas ainda vivam na convicção de que os deuses, directamente ou por interpostas pessoas, afinal escreviam textos, ao estilo dos "mediuns" espíritistas.
Um beijo e obrigado pelo comentário.

26/10/06 17:51  

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