Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

27.10.06

Representantes, deputados e outras coisas


«Os sistemas representativos que são a base das democracias burguesas, perderam a razão de ser. Hoje a tecnologia e a cibernética permitem que o Estado conheça em poucos minutos a opinião de todos os nacionais. » (José Hermano Saraiva)

«O problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada...»

Um dos heróis da discussão que no Parlamento Europeu rejeitou o colégio de Comissários, devido ao facto de um deles, o comissário Buttiglione, se ter pronunciado publicamente contra a homossexualidade, foi o mesmo que, na década de 70, quando trabalhava num infantário, descreveu assim algumas das suas experiências: "Às vezes acontecia que algumas crianças abriam a minha braguilha e começavam a acariciar-me. (...) Se insistiam, também as acariciava. (...) As meninas de cinco anos tinham aprendido como excitar-me. É incrível." Quando estas declarações antigas foram desenterradas pelos "média" falou-se de "caça às bruxas", pois o seu autor é, "apenas", o intocável Daniel Cohn-Bendit um dos ícones do Maio 68. Se, por acaso, fosse indicado para comissário do mesmo pelouro alguém do seu estofo moral e pessoal , alguém imagina que se levantaria idêntica tempestade entre os deputados?

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