Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

30.5.07

Angola. Diamantes e Jet Set


Esta senhora é Tchizé Welwtcha dos Santos, a segunda dos sete filhos do presidente angolano José Eduardo dos Santos.
Segundo a revista Sábado, Tchizé comprou recentemente um duplex de luxo em Lisboa, por mais de dois milhões de euros no empreendimento junto ao El Corte Inglês.
Tchizé, recorde-se, casou com um português há três anos em Luanda, numa cerimónia oferecida pelo pai, em ambiente de conto de fadas, que se diz ter custado cerca de 4 milhões de dólares.

Está muito bem na vida a família de José Eduardo dos Santos, começando por ele próprio. Se as descolonizações em África tiveram um lado positivo, a família do Presidente de Angola é a sua face visível. O dia-a-dia da vida dos angolanos, será a outra face.

Mas, o que pesam esses pequenos infortúnios e misérias individuais, comparados com a radiosa realidade que é a independência? Pode haver hoje pessoas com fome; angolanos que vivem muito pior do que nos tempos coloniais…
Mas os angolanos hoje têm um hino, uma bandeira e uma nação, embora muitos deles a tenham que abandonar, para procurar uma vida com dignidade junto dos países dos antigos colonialistas europeus. Ainda assim, isso vale todos os sacrifícios. Vive-se bem hoje em Angola. Basta estar do lado certo.
Em Luanda, circulava uma saborosa e expressiva anedota:

Num certo dia o Presidente da República de Angola, decide convidar todos os Ministros, Generais e Membros do Conselho da República para uma reunião.
A esposa, Ana Paula dos Santos, decide nesse mesmo dia, ir dar umas voltas pela capital.
Enquanto decorria a reunião, o Presidente recebe uma chamada telefónica de Ana Paula dizendo: - «Fui assaltada, roubaram-me tudo, tudo que trazia comigo incluindo as minhas jóias!»
Surpreendido com a notícia, o Presidente pergunta à esposa se era mesmo verdade o que ela estava a contar. Aflita, ela responde que era verdade, grita: - «Já não se pode passear a vontade nesta cidade?! Que horror!...»
Ouvindo isso, o Presidente pede-lhe aguardar um pouco, olha cuidadosamente para cada um dos presentes na Sala de Reuniões e diz: - «Querida, deve ser um engano, porque estão todos aqui dentro!!!...»

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29.5.07

Canal da Memória - Greves (recortes)...

  • Dirigida por Robert Owen, forma-se em 1834 na Inglaterra a União Nacional de Sindicatos com o objectivo de organizar uma greve geral a favor do dia laboral de oito horas.
  • Brito Camacho publica em Dezembro de 1910 uma lei que regulamenta o direito à greve e o lock-out. São proibidos os piquetes de greve e é instituída a exigência do aviso prévio com uma semana de antecedência.
  • Durante o regime do Estado Novo a greve da indústria dos lanifícios da Covilhã de Novembro e Dezembro de 1941 é das mais significativas. Essa greve, que Ferreira de Castro imortalizaria no livro A Lã e a Neve traduziu-se em ocupação de instalações, manifestações de rua, choques com as forças de segurança e numerosas prisões. 14 dos grevistas serão acusados e condenados por "crime de sublevação". Só em 1943 os aumentos salariais seriam concedidos através de um novo Contrato Colectivo no sector. Muitos observadores relacionaram então, e agora, este surto grevista, com a queda de Mussulini na Itália, facto que a central por detrás das greves - o Partido Comunista - acreditava ser prenúncio da queda do salazarismo.
  • «...a greve é a última forma de violência social que os estados de direito ainda permite e protege.»
  • «Através das negociações colectivas, os sindicatos políticos saídos do regime democrático, pressionaram cada vez mais o poder para obter influência e capacidade de decisão; deixou-se de conceber-se a economia como um bem comum ao serviço do interesse nacional, mas antes como um “toma lá dá cá” entre partes e facções, sob ameaça de greves, manifestações e alterações da ordem pública.»
  • Médicos (em greve): (...) «Os senhores doutores desejam subsídios de fixação na periferia. Se calhar erradamente, esses subsídios já foram pagos, quando da formação académica dos candidadtos à nobre arte da Medicina, que custa ao contribuinte dezenas de vezes mais do que a de um aluno de Direito, por exemplo. Alguém devia informar esta rapaziada que eles não nos fazem favores: eles devem-nos favores...»
  • «De um certo pondo de vista, toda a história do movimento sindical não passa de extorsão. O que é uma greve, senão extorsão baseada numa ameaça, real ou implícita de acções violentas ?

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22.5.07

Alfredo Pimenta


«Os Portugueses não formam uma sociedade porque não são sócios uns dos outros»

«O nosso racismo é económico. Tratamos com servilismo os que têm mais dinheiro que nós, embora haja quem diga que isso é a cordialidade do português a acolher os estrangeiros.»

«Vivi na Alemanha muitos anos e pude constatar que o mito do amor ao trabalho dos Alemães é falso. Não gostam de trabalhar, mas sabem que é preciso. Por isso, fazem-no o mais eficientemente possível. Durante o trabalho, os alemães não conversam sobre futebol nem as alemãs falam de meninos, como aqui. E fora dele é tabu falar sobre isso. Ao contrário de Portugal, onde se passa o almoço a falar do trabalho, uma paranóia perfeita.»
«Aquele homem do povo que se lava e procura distinguir da arraia com que vive, buscando na cultura dos seus sentimentos compensação para a humildade e anonimato da sua origem – esse, é um aristocrata.»

«No século XVI, o embaixador do Papa escrevia para Roma a dizer que não entendia porque é que o barbeiro, um homem muito pobre, tinha um pretinho para Ihe carregar a bacia quando ia fazer a barba a casa do cliente. Na Segunda Guerra, houve o "boom" dos novos-ricos do volfrâmio e dizia-se que eles comiam a sardinha assada com "pão-de-ló". »

«… aquele a quem a mulher corneava esperava que a revolução (NR: 28 de Maio de 1926) lhe resolvesse a mulher e os cornos. E não resolveu…»
«As castas aristocráticas finaram-se por esterilidade. As massas democráticas diluem-se em grosseria. A Democracia é a mistura, a mestiçagem, a confusão, o tumulto»

Alfredo Pimenta (1882-1950), escritor, historiador foi uma das personalidades mais polémicas do meio cultural português. Formado em Direito, e com uma intervenção marcante na vida política nacional, foi nas lides literárias que se distinguiu. Deixou uma extensa bibliografia, onde abundam estudos de filosofia política, história, crítica e poesia. Foi colaborador de numerosos jornais e revistas nacionais e estrangeiras.

19.5.07

Não acredite! Informe-se. Pense.3

Uma lenda chamada Holocausto

Vendo a questão em mais detalhe, ressalta que mesmo esses lideres judeus, na realidade não se comportavam como se tal morticínio estivesse a acontecer. As comunicações normais entre os países ocupados e os neutrais estavam abertas, e eles estavam em contacto com os judeus que os alemães estavam a deportar. Assim não podiam ignorar a “exterminação” que estariam a acontecer.

Aquilo que nos é oferecido como “provas irrefutáveis” foram dados colectados depois da Guerra no decurso de processos judiciais. Estas são, na quase totalidade, relatos orais e “confissões”. Sem as “provas” destes tribunais, não haveria qualquer prova significante do “extermínio”.

Pondere-se com algum cuidado: foram necessários processos judiciais para determinar que ocorreu a batalha de Waterloo? Os bombardeamentos de Dresden, Hiroshima e Nagazaki? O massacre no Cambodja?

Porém este acontecimento que durou três anos e fez milhões de vítimas, necessitou de processos judiciais para provar a sua realidade. Não se analisa aqui se os processos foram ilegais, justos ou injustos. O que deve ser questionado é a lógica sobre a qual a lenda deve ser colocada. Eventos como aquele período da história do século XX, não poderiam ter ocorrido sem gerar enormes evidências contemporâneas da sua realidade, tal como um grande incêndio numa floresta não pode ocorrer sem produzir fumo. Por essa ordem de raciocínio, até se poderia mesmo crer que se chegou a destruir Paris, se confissões desse evento puderem ter sido produzidas.

A análise crítica detalhada das provas específicas em que se apoia a lenda do “Holcausto” é enfocada em literatura específica disponível também na Internet e não vai ser referida aqui. Mencione-se apenas um ponto: a afirmação dos promotores da lenda do “extermínio” de que, na altura, não havia os meios técnicos para atingir a finalidade especifica da exterminação e, por isso, meios originalmente produzidos para outros fins, tiveram outro destino.

Seria o caso do pesticida Zyklon que alegadamente serviu para efectuar gazeamentos massivos de judeus. Depois os seus corpos desapareceram nos crematórios juntamente com os mortos por causas naturais. Só que na natureza nada se perde e dos crematórios, utilizados da forma intensa como se tenta fazer crer, teriam que ficar gigantescos resíduos. Só que nunca foram encontrados, como nunca foi encontrado qualquer documento emanado da hierarquia alemã, que permita suportar a tese da exterminação planificada dos judeus -
o super mediático “holocausto”. Qualquer pessoa sensata ficará então com dúvidas.

Sinopse.Fonte: “Daily Northwestern” orgão de imprensa da School Journalism da North Western University – Ilinois U.S.A. Artigo assinado por Arthur R. Butz.

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Não acredite! Informe-se. Pense.2


Exterminando milhões discretamente?...
... continuado
A “solução final” a que se referiam documentos alemães, era um programa de evacuação, colonização e deportação dos judeus, com o único objectivo de os expulsar da Europa. Durante a guerra, judeus de várias nacionalidades foram transferido para Leste, como uma etapa desta “solução final”. A lenda afirma que o transporte tinha por objectivo a exterminação.

A grande maioria dos judeus alegadamente exterminados, foram europeus orientais e não judeus alemães ou europeus ocidentais. Por esse motivo, um estudo do problema através de estatísticas populacionais torna-se extremamente complicado, porquanto no final da II Guerra a população judaica na Europa, não tinha diminuindo drasticamente como seria obvio. Pelo contrário, era mais numerosa.

Ainda assim, não é desprezível a circunstância de os alemães não serem os únicos que movimentavam populações judaicas. Os soviéticos deportaram virtualmente todos os judeus da Polónia oriental para o interior da Rússia em 1940. Depois da guerra, com a migração de judeus polacos e outros vindos de Leste para a Alemanha ocupada, também os sionistas movimentaram grande número deles para a Palestina, os EUA e outros países, em muitos casos em condições que tornaram impossível efectuar cálculos numéricos.

Há historiadores que apoiam a lenda, mas também há precedentes de uma incompreensível cegueira por parte de alguns estudiosos. É fácil demonstrar que a lenda da exterminação - o "Holocausto" – merece enormes reservas.

Durante a guerra, realmente nada se comportava como se isso estivesse ocorrendo. Assim é comum registar-se a existência, na época, de criticas ao Vaticano, à Cruz Vermelha e aos Aliados (especialmente às suas agências de inteligência) pela sua ignorância e inanição e explicar, que os judeus geralmente não resistiam à deportação, porque não sabiam o que lhes ia acontecer. É possivel?

Se alguém somar a tudo o isto, a circunstância rara, de pelo menos durante três anos, os comboios alemães terem operado em escala continental e em regiões densamente civilizadas da Europa, levando sistematicamente milhões de judeus para a morte e ninguém se ter apercebido disso, salvo alguns dos lideres judeus que faziam afirmações públicas de “exterminação”, que juízo formar?
continua ...

Sinopse.Fonte: “Daily Northwestern” orgão de imprensa da School Journalism da North Western University – Ilinois U.S.A. Artigo assinado por Arthur R. Butz.

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18.5.07

Não acredite! Informe-se.Pense.


Razões para crer e Razões para duvidar

Há três principais razões para se crer na lenda dos seis milhões de judeus assassinados pelos alemães durante a II Guerra Mundial – o “holocausto”:
- as tropas norte-americanas e inglesas encontraram terriveis montes de corpos nos campos de concentração alemães que capturaram em 1945 (i.e. Dachau e Belsen);
- não há mais, grandes comunidades judias na Polónia;
- vários historiadores dão suporte a esta versão da história.

Durante as duas guerras mundiais a Alemanha teve que lutar contra o tifo, transmitido por parasitas, sobretudo provenientes de Leste. Por isso, todas as informações sobre a entrada em campos de concentração alemães, falam em cortes de cabelo, duches e outros procedimentos desparasitadores, como a desinfecção das instalações com o pesticida Zyklon. Essa foi também a principal razão da alta taxa de mortalidade nos campos e dos crematórios que existiam em todos eles.

Quando a evolução da II Guerra trouxe a derrocada da ordem estabelecida na Alemanha, o caos instalou-se por todo o país e também nos campos de concentração. Todas as defesas sanitárias cessaram, e o tifo e outras doenças irromperam nos campos, onde havia prisioneiros políticos, criminosos comuns, objectores de consciência, ciganos, homossexuais e sobretudo judeus.

Por isso, todas essas cenas horríveis que, não obstante, nada tinham a ver com “exterminação” ou outra politica intencional de genocídio. Ademais, os campos alemães ocidentais em questão (Belsen e Dachau), não eram os que mais tarde foram apelidados de “campos de extermínio”;

Esses outros, situavam-se todos na Polónia (Auschwitz y Treblinka), e foram todos evacuados e encerrados pelos soviéticos, que na altura, não fizeram a denuncia internacional que seria previsível, - lembremos que eles odiavam os alemães - se tivessem deparado com algo que configurasse, ainda que remotamente, o cenário de campo da morte que seria mais tarde amplamente difundido pela propaganda sionista.
continua ...
Sinopse.Fonte: “Daily Northwestern” orgão de imprensa da School Journalism da North Western University – Ilinois U.S.A. Artigo assinado por Arthur R. Butz.

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1.5.07

Trazer a Greve Para o Nosso Tempo


A greve, ao serviço dos movimentos sindicais, é a principal responsável, durante um determinado período histórico coincidente com o surgimento da Revolução Industrial, pela maior parte das, actualmente chamadas, e muito bem, “conquistas dos trabalhadores”.Se hoje existe legislação laboral, esquemas de segurança social, contratos colectivos de trabalho, direito à greve e protecção aos grevistas, isso deve-se a uma longa luta do movimento sindical no sentido de obrigar os estados a reconhecer esses direitos laborais e a criar instrumentos de limitação às injustiças do liberalismo económico.

Até aos anos 70, mau grado alguns ciclos recessivos geralmente ligados a determinados eventos históricos, as economias industrializadas viveram períodos de contínuo crescimento e, na prática, em situações onde se verificaram altas taxas de ocupação da mão-de-obra, próximas do pleno emprego. Em tal enquadramento social, trabalhadores e população em geral confundiam-se na prática, não obstante a separação que os movimentos políticos e sindicais de cariz marxista insistiam em fazer.

As leis favoraveis aos trabalhadores eram então encaradas como leis de protecção ao cidadão. A maior parte das greves e movimentações laborais contavam, nesses tempos, naturalmente com grande simpatia e adesão popular.

Então, as coisas começaram lentamente a mudar ...Vieram os choques petrolíferos. Os “tigres” asiáticos embarcaram numa industrialização rápida com custos de mão-de-obra baixíssimos. Vieram os computadores. Os países desenvolvidos lançaram-se numa segunda revolução industrial e desataram a automatizar fábricas. Na indústria, na agricultura e nas pescas o emprego diminuiu drasticamente. O crescimento económico mantinha-se, mas a criação de emprego já não o acompanhava. Em 20 anos a produção na Europa aumenta 80 por cento e o emprego 9 por cento.O espectro do desemprego começa então a assolar as economias industrializadas.

População e trabalhadores passam a representar realidades sociais distintas, com interesses muitas vezes antagónicos. Começa a exigência de partilha do emprego disponível. Num contexto recessivo do mercado laboral, a greve, como forma de pressão para a obtenção - por parte dos que tem emprego - de melhores salários e regalias sociais, passa a ser encarada como algo que, beneficiando os que tem emprego, vai inexoravelmente reduzir a quantidade de emprego disponível para os que o não têm, e cria desníveis remuneratórios entre os próprios trabalhadores dos sectores socialmente prioritários em relação aos restantes.

Surgem protestos pelo facto de as situações emergentes das greves entrarem em conflito com os direitos individuais dos cidadãos. Volta a ter voga a definição de que dirigente sindical é um trabalhador que já esqueceu o que é o trabalho...

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