Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

17.10.06

Pensar Economia (2)

Pagar para emigrar

Uma solução para resolver esta dificuldade consiste em estabelecer preços de imigração, sob a forma de um valor a pagar num certo prazo de tempo (v.g., cinco ou dez anos). Um homem que deseje emigrar para singrar na vida dispõe-se a pagar este preço; pelo contrário, aquele que deseja emigrar meramente para viver sobre os ombros dos cidadãos do país de destino não o vai fazer.

Este sistema permite ao país de destino seleccionar os melhores dentre todos os candidatos a emigrar para ele, uma qualidade que o actual sistema (...) não possui. O sistema de preços de imigração permite também regular eficazmente os fluxos migratórios em função da conjuntura do mercado de emprego. Assim, numa altura de grande desemprego no país de destino, os preços de imigração subiriam, por forma a permitir a entrada apenas aos emigrantes que tivessem um grau razoável de certeza de que conseguiriam encontrar um emprego produtivo no país.

(...) A existência de preços de imigração justifica-se ainda numa base de justiça relativa. Os imigrantes vêm encontrar no país de destino um sistema de saúde, educação e segurança social que custou muito dinheiro aos contribuintes deste país, e para o qual eles nada contribuíram. Os preços de imigração deveriam, por isso, constituir uma receita da segurança social do país de destino, representando a contribuição dos imigrantes para o funcionamento de um sistema que nada lhes custou a pôr de pé.

Finalmente, muitos dos problemas sociais que começaram a aparecer em Portugal relacionados com os imigrantes resultam da actual política, que é incapaz de distinguir entre imigrantes de melhor qualidade e imigrantes de pior qualidade. Estes são os que tendem a agrupar-se em guetos à volta dos grandes centros urbanos - principalmente Lisboa - em condições habitacionais degradadas, sem emprego e vivendo da segurança social, contribuindo para a criminalidade no país e causando sentimentos inevitáveis de xenofobia entre as populações locais.(...)

Sinopse sobre um texto do economista Doutor Pedro Arroja

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