Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

29.10.06

Canal da Memória - Um jornal diferente



Dois tipógrafos, José Eduardo Coelho e Tomaz Quintino Antunes, proprietário da Tipografia Universal da Rua dos Calafates em Lisboa, acabam de se lançar num empreendimento ambicioso: a criação de um jornal diário de âmbito nacional. Tem quatro páginas, custa 10 réis (quatro vezes menos do que a média dos outros jornais) e uma tiragem de 5.000 exemplares. Define-se como um jornal de "todos para todos" e chama-se "Diário de Notícias".

Esta elevada tiragem explica-se por várias razões. Por um lado, o noticiário internacional pode agora chegar ao grande público porque é rapidamente transmitido pelo telégrafo e por agências especializadas; por outro, o comércio em expansão, precisa de espaço para anunciar os seus produtos e vencer a concorrência. O Diário de Notícias é, portanto, filho do comércio e do telégrafo. Pretende-se uma informação livre e não partidarizada. São todas estas novidades que fazem do Diário de Notícias um jornal industrial, um jornal diferente. O calendário indica a data de 29 de Dezembro de 1864.

Fonte: Diário da História de Portugal

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