
De geração em geração temos crescido alguns centímetros em altura e muitos mais em largura; logo, estamos a ficar gordos, ou obesos como agora se deve dizer, e menos saudáveis. Pior é que tudo isto começa a ser gritantemente evidente nas crianças.
As causas do fenómeno só são muito parcialmente conhecidas, mas as asneiras que sobre este assunto se têm dito e escrito, são imensas. Há uma obsessão compulsiva em relacionar aumento de peso com má alimentação e ausência de exercício físico. Não haveria então, obesos inocentes!
Mas há. O conhecimento do metabolismo humano é que está ainda na Idade Média e os “especialistas” – nutricionistas, endocrinologistas etc., não sabem por exemplo, explicar porque razão a mesma quantidade de alimentos faz aumentar o peso a uns e não a outros. Tão simples como isto.
Paralelamente, e tirando partido desta falta de conhecimento da ciência, desenvolve-se toda uma indústria baseada em produtos “light”, clínicas de emagrecimento, ginásios etc. Activas estão também as inefáveis comissões e grupos de trabalho anti-obesidade.
Na primeira linha destas tropeça-se imediatamente com Isabel do Carmo, médica, mais conhecida pelo seu passado político nas Brigadas Revolucionárias do que como endocrinologista. Não coloco em dúvida a sua competência técnica, mas, é bem evidente que não aplica a si própria as suas teorias. Assim como aquele senhor careca que vendia tónico capilar? Entendem?...
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