A Grande Febre Especulativa das Tulipas
Um desses fenómenos foi a febre especulativa que se manifestou com inusitada intensidade na Holanda do XVII, circunstância da que dá boa prova o espectacular tráfico económico que teve lugar em torno a um artigo tão simples como a tulipa.
Esta planta, converteu-se durante o primeiro terço do sec. XVII em um objecto de veneração para os cidadãos holandeses. Foi uma dessas estranhas modas, tão correntes na época actual, que pegou quase repentinamente, sem que se conheça com certeza a razão. O facto é que, a partir de 1630, o snobismo dos primeiros momentos começou a adquirir tons de pura e simples especulação.
Cada dia era maior o número de pessoas desejosas de adquirir exemplares desse bolbo, já não por razões decorativas, senão com o propósito de vendê-los a um preço superior, não tardando em desenvolver-se em torno das tulipas um autêntico mercado bolsista no qual participavam indivíduos de todas as condições sociais.
As Bolsas das principais cidades holandesas converteram-se assim no cenário de transações em que se pagavam milhares de florins por exemplares de tulipas que, convertidos já em um valor abstracto, ao modo das acções actuais, ninguém havia chegado a ver, nem o comprador, nem o vendedor, nem muito menos o agente bolsista.
A histeria especulativa foi em aumento, impulsionada pelo facto de que, como em todo negócio de essa índole, o incremento injustificado e vertiginoso da cotação fez que, em principio, todo o mundo obtivesse lucros. Ao ponto que muitas pessoas chegaram ao extremo de hipotecar todos os seus bens para investir o numerário assim obtido em tão lucrativo negócio.
Caro que, no final, acabou ocorrendo o inevitável em todo processo de especulação montado em torno a um objecto carente de valor intrínseco, e cuja valorização resulta ser puramente fictícia. À vertiginosa subida dos preços sucedeu uma queda ainda mais vertiginosa, o que implicou a bancarrota absoluta para centenas de famílias.
Esta planta, converteu-se durante o primeiro terço do sec. XVII em um objecto de veneração para os cidadãos holandeses. Foi uma dessas estranhas modas, tão correntes na época actual, que pegou quase repentinamente, sem que se conheça com certeza a razão. O facto é que, a partir de 1630, o snobismo dos primeiros momentos começou a adquirir tons de pura e simples especulação.
Cada dia era maior o número de pessoas desejosas de adquirir exemplares desse bolbo, já não por razões decorativas, senão com o propósito de vendê-los a um preço superior, não tardando em desenvolver-se em torno das tulipas um autêntico mercado bolsista no qual participavam indivíduos de todas as condições sociais.
As Bolsas das principais cidades holandesas converteram-se assim no cenário de transações em que se pagavam milhares de florins por exemplares de tulipas que, convertidos já em um valor abstracto, ao modo das acções actuais, ninguém havia chegado a ver, nem o comprador, nem o vendedor, nem muito menos o agente bolsista.
A histeria especulativa foi em aumento, impulsionada pelo facto de que, como em todo negócio de essa índole, o incremento injustificado e vertiginoso da cotação fez que, em principio, todo o mundo obtivesse lucros. Ao ponto que muitas pessoas chegaram ao extremo de hipotecar todos os seus bens para investir o numerário assim obtido em tão lucrativo negócio.
Caro que, no final, acabou ocorrendo o inevitável em todo processo de especulação montado em torno a um objecto carente de valor intrínseco, e cuja valorização resulta ser puramente fictícia. À vertiginosa subida dos preços sucedeu uma queda ainda mais vertiginosa, o que implicou a bancarrota absoluta para centenas de famílias.
Etiquetas: especulação, tulipas
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