Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

A minha foto
Nome:
Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

27.3.09

Um Outro Olhar Sobre a Crise Mundial


Haverá algo mais a dizer sobre essa praga social de hoje, que é o desemprego? Há certamente. As medidas que vêm nos compêndios de macroeconomia, ainda que com nuances de país para país, já foram todas tomadas ou estão em fase de implementação. Os diagnósticos às causas da recorrente “crise económica e financeira” também estão feitos, ainda que, no geral, de forma superficial e incompleta Agora, há que aguardar que algo resulte de todas estas terapias dos economistas, políticos e outros teorizadores em geral. Quanto tempo? Essa é pergunta que vale Um milhão ...

A boa notícia é que ninguém refere, que a dita crise, mau grado todas as sua malfeitorias, ainda, do mal o menos, está, e esperemos que não passe daí, por enquanto numa fase relativamente benigna. Há realmente fortes movimentos sísmicos que estão a abalar as estruturas do mundo financeiro, da produção, da política, do mundo do trabalho e do consumo. Mas, poderia ser ainda bem pior.

Algo extraordinariamente importante, está a passar aparentemente incólume ao lado da tormenta económica: a moeda. A confiança na solidez da moeda. A confiança que todos temos, de que o dinheiro escritural ou as notas dos bancos emissores, têm o valor que nós confiamos que tenham: um contravalor real.

Todos queremos agora confiar, que o abandono no final da I Guerra, do padrão-ouro pelo sistema monetário internacional, e a sua substituição pelo “curso forçado” da moeda, demonstre agora a sua solidez. É que pode pensar-se que, nestes tempos tão complicados para o mundo financeiro e fiduciário - em boa verdade -, já não se sabe muito bem se o dinheiro tem convertibilidade, em relação a qualquer coisa ou a quê. Preferimos “torcer” para que nada de substancial se tenha alterado, nessa forma de comunicação universal que é a troca de moeda. Uma indesejável alteração da “relação de confiança” na moeda, é crucial. Absolutamente crítica. Se ela fosse abalada num grande espaço económico, a civilização construída ao longo de séculos poderia implodir. segue...

Etiquetas: , ,