Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

14.1.07

Figuras do Sec.XX - Marilyn Monroe


“Hollywood é um lugar onde pagam a alguém mil dólares por um beijo e 50 cêntimos pela sua alma”

É a sex-symbol do século, imortalizada desde tanto na imagem popular como em obras plásticas vanguardistas. Nascida Norma Jeane, algures nos EUA, vinda de uma infância infeliz, tornou-se modelo fotográfico antes de tentar a sorte como actriz em Hollywood. Começou por estudar o trabalho das lendárias actrizes Jean Harlow e Lana Turner, e inscreveu-se em aulas de teatro, sonhando com o estrelato.
Em 1946 assinou o seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox ganhando 125 dólares por semana. Pouco tempo depois, tingiu o cabelo de loiro e mudou o nome para Marilyn Monroe, que era o sobrenome de sua avó. Começou a carreira em alguns pequenos filmes, mas a sua habilidade para a comédia, a sua sensualidade e a sua presença no ecrã, levaram-na a conquistar papéis em filmes de grande sucesso, tornando-a numa das mais populares estrelas de cinema dos anos 50.
Apesar de sua beleza deslumbrante, as suas curvas e lábios carnudos, Marilyn era mais do que um símbolo sexual na década de 50. A sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, tornaram-na querida do mundo inteiro.
Nos primeiros filmes acumulou papéis indistintos – de loira estúpida em geral. Em 1952 Fritz Lang que a dirigiu em Cash by Night, escalpelizou-lhe a timidez e a insegurança, mas sublinhou que “ela tinha total consciência do seu impacto nos homens”. Entre filmes, coleccionou maridos e amantes, numa procura obsessiva de felicidade, só com paralelo na sua incessante procura de uma formação intelectual que lhe desse um reconhecimento, nos antípodas da sua imagem pública.

Morreu tragicamente de uma “overdose” de soporíferos, sem nunca se ter apurado se se tratou ou não de suicídio. Foi, como disse Arthur Miller, um dos seus maridos, “parte rainha, parte mendiga, às vezes de joelhos perante o seu próprio corpo, outras desesperando por causa dele”.

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