Aborto: Para Além do NÃO ou do SIM
Ninguém, absolutamente ninguém, dos muitos que andam por aí empenhados em discussões acalorados sobre a questão do aborto, que novamente vai ser submetida a referendo em Portugal - porque, tem que dizer-se, da primeira vez não obteve o resultado pretendido pela “inteligentzia” instalada – enquadrou, a meu ver correctamente o debate.
Muito para lá de se discutirem direitos – da mulher em abortar e o do feto em nascer – esta é uma questão que se inscreve num movimento histórico e social muito mais vasto, com origens já recuadas no tempo. Passa por uma estratégia que visa antagonizar, envenenar e por fim, alterar profundamente, as relações homem-mulher, a instituição casamento e a própria existência da família nos moldes em que actualmente a conhecemos.
Se retirarmos toda a “espuma” emocional e competitiva que envolve esta disputa entre adeptos do sim e do não; o folclore e o marketing dos slogans do “direito ao corpo” (…corpo da mulher, claro), “libertação sexual”, “emancipação”, "direitos da mulher”; fica algo, profundo. Preocupante, até em termos civilizacionais…
1 Comentários:
Ou vc. é um visionário que vê fantasmas aonde os não não há, ou, pior ainda, não o é, e esses fantasmas são coisas reais. Desejaria que fosse correcta a primeira hipótese, mas também começo a ter as minhas dúvidas.
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