Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

5.12.06

Outdoors, Letreiros e Letrei...ratura

Se hoje os anúncios são publicados em jornais e na Internet, e a publicidade usa outdoors, colunas rotativas e os mais variados recursos multimédia, isso não quer dizer que sempre tenha sido assim. Em Atenas e na Roma antiga, por exemplo, leis, editais e as decisões do Senado eram gravadas em placas de mármore ou metal e afixadas em lugares públicos.

Com a invenção do papel, começou a produção de cartazes, não apenas para a divulgação de avisos de carácter oficial. Na Roma do Renascimento, os cartazes serviram de veículo para grandes controvérsias, travadas com o bom humor de sátiras e caricaturas, enquanto na Alemanha, cartazes ilustrados e panfletos ajudaram a divulgar a Reforma protestante.

A importância dos cartazes aumentou com os séculos, à medida em que avançou sua utilização como reclame de produtos. Ao mesmo tempo, faltava espaço para colocá-los nas cidades. Até meados do século XIX, os "affiches", como eram chamados na França, eram afixados realmente em tudo quanto é parede, portão, muro ou árvore, por mais que as autoridades tratassem de regulamentar a propaganda no espaço público, cobrando taxas e concedendo licenças, os cartazes, colados. Uns sobre os outros, eles infestavam (e continuam a infestar) as metrópoles.

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