O Novo Testamento Revisitado
Um exemplo importante da confusão provocada pelos caprichos da tradução é o da ideia errada de que Jesus era um humilde carpinteiro. A palavra aramaica original era “naggar”, que pode significar quer um trabalhador de madeira, quer um estudioso ou um homem erudito.
No contexto, o último faz mais sentido porque não há nenhuma sugestão, em parte alguma, de que Jesus fosse um artesão de qualquer natureza. Mas a ideia de que Jesus era carpinteiro está agora tão indelevelmente gravada na história cristã, como o “facto” de que ele nasceu a 25 de Dezembro.
Durante a maior parte dos dois últimos milénios, supôs-se que os Evangelhos tinham sido divinamente inspirados e que continham a verdade autêntica sobre Jesus. É apenas nos últimos duzentos anos que a Bíblia tem sido submetida ao mesmo escrutínio crítico de outros documentos históricos; muitas suposições estão erradas – por exemplo, Jesus não foi executado por iniciativa dos líderes religiosos judaicos, mas porque foi acusado de intriga política pelos romanos…
Hoje o estudo do Novo Testamento está em crise. É incapaz de chegar a acordo sobre questões fundamentais como: Jesus proclamou ser ele o Messias? Proclamou ser Filho de Deus? Proclamou-se rei dos judeus? E é completamente incapaz de explicar o significado de muitos dos seus actos. Nem mesmo consegue apresentar uma explicação convincente para a sua crucificação, porque não há nada que Jesus tenha dito ou feito – segundo o relato dos Evangelhos – que tivesse ofendido quer os líderes religiosos judaicos quer os senhores romanos, a ponto de eles terem desejado o seu sangue.
Muitos dos seus actos simbólicos, como o derrubar das mesas dos cambistas do templo ou mesmo a instauração da eucaristia na Última Ceia, não tem qualquer relação com o judaísmo.
Sinopse. O Segredo dos Templários (Lynn Picknett & Clive Prince)
No contexto, o último faz mais sentido porque não há nenhuma sugestão, em parte alguma, de que Jesus fosse um artesão de qualquer natureza. Mas a ideia de que Jesus era carpinteiro está agora tão indelevelmente gravada na história cristã, como o “facto” de que ele nasceu a 25 de Dezembro.
Durante a maior parte dos dois últimos milénios, supôs-se que os Evangelhos tinham sido divinamente inspirados e que continham a verdade autêntica sobre Jesus. É apenas nos últimos duzentos anos que a Bíblia tem sido submetida ao mesmo escrutínio crítico de outros documentos históricos; muitas suposições estão erradas – por exemplo, Jesus não foi executado por iniciativa dos líderes religiosos judaicos, mas porque foi acusado de intriga política pelos romanos…
Hoje o estudo do Novo Testamento está em crise. É incapaz de chegar a acordo sobre questões fundamentais como: Jesus proclamou ser ele o Messias? Proclamou ser Filho de Deus? Proclamou-se rei dos judeus? E é completamente incapaz de explicar o significado de muitos dos seus actos. Nem mesmo consegue apresentar uma explicação convincente para a sua crucificação, porque não há nada que Jesus tenha dito ou feito – segundo o relato dos Evangelhos – que tivesse ofendido quer os líderes religiosos judaicos quer os senhores romanos, a ponto de eles terem desejado o seu sangue.
Muitos dos seus actos simbólicos, como o derrubar das mesas dos cambistas do templo ou mesmo a instauração da eucaristia na Última Ceia, não tem qualquer relação com o judaísmo.
Sinopse. O Segredo dos Templários (Lynn Picknett & Clive Prince)
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