Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

A minha foto
Nome:
Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

30.11.06

O Novo Testamento Revisitado


Um exemplo importante da confusão provocada pelos caprichos da tradução é o da ideia errada de que Jesus era um humilde carpinteiro. A palavra aramaica original era “naggar”, que pode significar quer um trabalhador de madeira, quer um estudioso ou um homem erudito.

No contexto, o último faz mais sentido porque não há nenhuma sugestão, em parte alguma, de que Jesus fosse um artesão de qualquer natureza. Mas a ideia de que Jesus era carpinteiro está agora tão indelevelmente gravada na história cristã, como o “facto” de que ele nasceu a 25 de Dezembro.

Durante a maior parte dos dois últimos milénios, supôs-se que os Evangelhos tinham sido divinamente inspirados e que continham a verdade autêntica sobre Jesus. É apenas nos últimos duzentos anos que a Bíblia tem sido submetida ao mesmo escrutínio crítico de outros documentos históricos; muitas suposições estão erradas – por exemplo, Jesus não foi executado por iniciativa dos líderes religiosos judaicos, mas porque foi acusado de intriga política pelos romanos…

Hoje o estudo do Novo Testamento está em crise. É incapaz de chegar a acordo sobre questões fundamentais como: Jesus proclamou ser ele o Messias? Proclamou ser Filho de Deus? Proclamou-se rei dos judeus? E é completamente incapaz de explicar o significado de muitos dos seus actos. Nem mesmo consegue apresentar uma explicação convincente para a sua crucificação, porque não há nada que Jesus tenha dito ou feito – segundo o relato dos Evangelhos – que tivesse ofendido quer os líderes religiosos judaicos quer os senhores romanos, a ponto de eles terem desejado o seu sangue.

Muitos dos seus actos simbólicos, como o derrubar das mesas dos cambistas do templo ou mesmo a instauração da eucaristia na Última Ceia, não tem qualquer relação com o judaísmo.
Sinopse. O Segredo dos Templários (Lynn Picknett & Clive Prince)

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial