Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

A minha foto
Nome:
Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

27.11.06

Seios e Bundas





No momento da nossa evolução em que passamos a andar erectos, duas coisas aconteceram – porque os sinais identificativos visuais das fêmeas não humanas situam-se na parte posterior do corpo e quando esta está com cio, desenvolve inchaços nas ancas visíveis à distância – tivemos de desenvolver nas fêmeas humanas um novo tipo de extremidade posterior (bunda).

Os músculos mais desenvolvidos necessários ao suporte da posição vertical, foram-se arredondando e tornaram-se nádegas (que os símios não têm) como o símbolo sexual feminino primário.

Porém esses dois hemisférios carnais, não eram visíveis quando uma fêmea se aproximava de um macho, de frente. A maneira de tornar a fêmea mais excitante, a evolução obteve-a, através do surgimento de umas “nádegas de imitação” na parte frontal do corpo da fêmea – os seios.

Tal como as outras fêmeas de primatas, a fêmea humana já tinha propensão para desenvolver inchaços no peito, sempre que amamentava as crias, mas que desapareciam findo esse período.
O truque evolutivo consistiu em impedir que esses inchaços voltassem a diminuir de volume. Assim a fêmea humana poderia assinalar a sua sexualidade pela frente, e não apenas por trás. Os seios da fêmea evoluíram, muito simplesmente como mimetismo de nádegas.

Evidência em favor dessa ideia, pode ser encontrada na anatomia dos seios. Grande parte do seu volume – dois terços – é formado por matéria gorda, que não desempenha qualquer papel na produção de leite. Por outras palavras, os seios arredondados da fêmea humana, têm mais a ver com a exibição sexual do que com a alimentação materna.
Sinopse. O Animal Humano - Desmond Morris (zoólogo e antropólogo)

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial