Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

23.11.06

Água: Fascínio ou Memória?


Alister Hardy, um biólogo marítimo, defendeu em 1930 uma teoria segundo a qual os nossos antepassados, passaram por uma fase em que, diferentemente de outros humanóides, vivemos na água.



  • * A camada de gordura subcutânea agarrada à pele é exclusiva do homem

  • * As direcções dos sistemas pilosos do homem, são diferentes das dos símios, porque, talvez, os nossos sistemas pilosos evoluíram como um ganho hidrodinâmico quando o corpo humano se movia na água.

  • Possuímos colunas vertebrais mais flexíveis do que a dos símios, que nos permite nadar, mais como lontras, do que como primatas.

  • Choramos copiosamente, como outros animais marinhos, mas não como os primatas.

  • Possuímos um sentido de equilíbrio tão bom como o do leão-marinho e muito melhor do que qualquer primata.

  • Perdemos a cobertura de pele comprida e felpuda típica dos primatas, mas não a dos animais marinhos, que possuem pêlos curtos ou são destituídos deles. Esta perda facilitaria os nossos movimentos na água.

  • Temos uma espécie de membrana palmar entre os dedos das mãos e dos pés, mais uma vez ao contrário de qualquer outro primata. Embora neste momento seja apenas residual, é especialmente óbvia, quando o polegar é afastado do indicador. Essa prega palmar não existe nos primatas.

  • Podemos nadar com muita eficácia, ao passo que os grandes símios não nadam de todo.

  • Podemos suster a respiração debaixo de água, durante mais de três minutos.

  • Possuímos um “reflexo de mergulho” que fecha automaticamente a passagem de ar e contrai as pequenas condutas de ar para os pulmões; ao mesmo tempo os batimentos cardíacos abrandam para metade e o sangue é desviado para os órgãos vitais, protegendo-os dos efeitos da cessação temporária da respiração. Em contrapartida, um chimpanzé ou um gorila, uma vez debaixo de água, entrariam em pânico, o coração aceleraria e não tardariam a afogar-se, como muitos jardins zoológicos aprenderam quando instalaram pela primeira vez fossos com água na cerca dos macacos.

  • Possuímos um formato de nariz único, que protege as narinas da entrada da água quando mergulhamos. Nenhum outro primata possui um nariz desse tipo.

  • Os recém-nascidos sustêm automaticamente a respiração quando colocados debaixo de água e nadam sem medo.

  • Acima de tudo, possuímos um apreço invulgar pela água e regressamos a ela de centenas de maneiras diferentes, fazemos passeios e férias à beira-mar. Mesmo em casa, uma das coisas mais calmantes que podemos fazer é relaxarmo-nos num banho quente.

Sinopse. O Animal Humano - Desmond Morris (zoólogo e antropólogo)

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