O Estado perfeito, segundo Platão
Um governo exercido por filósofos que exerceriam o poder em forma de “paternalismo absolutista”. Estes viveriam em comunidade de tipo comunista, sendo-lhes vedado ter propriedade ou família, para que não descurassem os negócios do estado e, ainda que celibatários, procriariam com mulheres adequadas sob o ponto de vista eugénico. Os filhos seriam educados pelo Estado.
Platão in "República"
O filósofo Platão (428-347 a.C.) foi um dos maiores críticos da democracia do seu tempo. O factor decisivo da sua aversão à democracia deveu-se ao julgamento e condenação a que foi submetido o seu velho mestre, o sábio Sócrates, que foi injustamente acusado de impiedade e de ter corrompido a juventude ateniense, educando-a na suspeição dos deuses da cidade.
Caso célebre acontecido no ano de 399 a.C. e que culminou com Sócrates sendo obrigado a beber "cicuta" (veneno oficial com que se executavam os condenados em Atenas). Esse crime jurídico fez com que ele passasse a dedicar-se, entre outras coisas, à busca de um regime político ideal, que evitasse para sempre a possibilidade de se reproduzir uma injustiça como a que vitimou o velho sábio.
Caso célebre acontecido no ano de 399 a.C. e que culminou com Sócrates sendo obrigado a beber "cicuta" (veneno oficial com que se executavam os condenados em Atenas). Esse crime jurídico fez com que ele passasse a dedicar-se, entre outras coisas, à busca de um regime político ideal, que evitasse para sempre a possibilidade de se reproduzir uma injustiça como a que vitimou o velho sábio.
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