Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

9.11.06

Canal Memória

Corria o ano de 1937. O embaixador de Espanha fora tranferido para um país da América do Sul. Para o seu lugar, o governo espanhol de Francisco Franco indigitou um diplomata de carreira. Em conformidade com as praxes da época, o diplomata teria que ser aceite pelo governo português, na altura o de António de Oliveira Salazar.

Para surpresa geral em Espanha e também em Portugal o presidente do conselho português não concordou com a nomeação e tiveram que se encontrar alternativas dentro dos quadros diplomáticos de Espanha.

Porque rejeitara Salazar a personalidade proposta, pessoa com um alto curriculum no mundo da diplomacia? Pois ... por causa do nome. O embaixador proposto para Lisboa chamava-se "D. Xavier de Porras y Porras". Salazar diria na altura, - "não é só pelo nome, é pela insistência".

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

O embaixador proposto para Lisboa chamava-se "D. Xavier de Porras y Porras". Salazar diria na altura, - "não é só pelo nome, é pela insistência".

Ri muito!
Excelente esse seu senso de humor!
Sonynha

9/11/06 19:35  

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