Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

8.11.06

Ângulo inverso: A Bíblia reescrita


O busílis da questão é o seguinte: uma vez que Constantino «promoveu» Cristo a divindade quase quatro séculos «depois» de ele ter morrido, havia já milhares de documentos que relatavam a sua vida como um homem «mortal». Constantino sabia que, para reescrever os livros de História, precisava de um golpe de ousadia. Foi daqui daqui que nasceu o momento mais profundo da história do Cristianismo.

Constantino encomendou e financiou uma nova Bíblia, que omitia os evangelhos que falavam das características «humanas» de Cristo e dava destaque aos que faziam dele um deus. Os evangelhos mais antigos foram banidos, arrebanhados e queimados.

Uma nota interessante – Quem continuasse a preferir os evangelhos proibidos à versão de Constantino era declarado herético. A palavra «herético» nasceu nessa altura. O termo latino «haeriticus» significa «escolha». Os que «escolheram» a história original de Cristo foram os primeiros «heréticos» do mundo.

(...) Além disso, Jesus como homem casado faz infinitamente mais sentido do que a tradicional versão bíblica de Jesus como homem solteiro (...) Porque Jesus era judeu, e o decoro social daquela época praticamente proibia que um judeu adulto não fosse casado. O costume judaico condenava o celibato, e a obrigação de qualquer pai era procurar uma esposa adequada para o filho. Se Jesus não fosse casado, pelo menos um dos evangelhos mencionaria o facto e proporia uma explicação qualquer para esta anormalidade.
Sinopse. Fonte: Código DaVinci - Dan Brown

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