Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

25.12.06

Medindo o Tempo...


Nos primórdios da contagem do tempo, os povos pré-históricos baseavam-se na sombra projectada pelo sol. Os astrónomos, entretanto, foram os primeiros que se preocuparam com a medição do tempo através de instrumentos. O primeiro objecto inventado neste sentido foi o relógio do sol, há mais de quatro mil anos, mas que também tinha uso restrito.

Mais tarde surgiram a ampulheta (com areia) e a clepsidra (com água), que fluíam de um recipiente para outro em velocidade regular e assim marcavam um espaço de tempo. O relógio mecânico foi desenvolvido no final do século XIII. Ele era movido por um peso e possuía apenas um ponteiro. Em meados do século XIV, foram adotados o mostrador e o ponteiro das horas.

Os primeiros relógios movidos a corda surgiram na Itália no século XV, onde nessa mesma época apareceram os primeiros relógios portáteis. O serralheiro alemão Peter Henlein é considerado o pai do primeiro relógio portátil. No início do século XVI, inventou a mola principal para accionar relógios.Até essa data, eles eram movidos por pesos e deviam ficar em posição vertical para o perfeito funcionamento. A mola principal possibilitou a produção dos relógios pequenos e portáteis. A sua fabricação logo se difundiu pela Inglaterra, França e Suíça.

Os relógios eléctricos, criados na metade do século XIX, tornaram-se comuns em torno de 1920. Na década seguinte, surgiram os relógios de quartzo. Em 1970, tornaram-se populares os relógios digitais.
Os relógios mecânicos podem ser afectados por muitos factores, como variações de temperatura e desgaste, já os relógios atómicos empregam átomos de césio e moléculas de gás amoníaco. Em 1964, os cientistas de todo o mundo adoptaram a velocidade de vibração de um relógio atómico como padrão de definição de unidades de tempo.

Um relógio de pulso de quartzo, baseado em oscilações de um cristal de quartzo submetido a um campo eléctrico, tem usualmente a precisão de um segundo por mês. Num relógio atómico, utiliza-se como padrão uma frequência característica associada a uma radiação emitida por átomos de césio 133, que por sua vez controla as oscilações electromagnéticas na região de microondas e um oscilador de quartzo. A precisão de um relógio atómico pode chegar a um segundo em 300 mil anos.

Sinopse: Deutsche Welle

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