Psicanálise - Embuste do Século XX ?
“No sexagésimo aniversário do início de seu exílio e a um ano de com-pletarem-se 60 anos de sua morte e o centenário de 'A Interpretação dos Sonhos', os méritos do pai da psicanálise passam por uma revisão severa (Der Spiegel)”
Ao completarem-se os 60 anos da sua morte e celebrar-se a publicação de A Interpretação dos Sonhos, Freud vai aos poucos perdendo a auréola, que, por muito tempo, o defendeu dos ataques constantes. Uma nova geração de críticos, mais radical do que as anteriores, está derrubando o monumento a Freud e transformando em cinzas a sua doutrina psicanalítica. Mais grave: segundo seus adversários atuais, a implosão não requer muitos explosivos, pois, há tempos, a outrora soberba fortaleza do rei Édipo já se tornou ruína, não deixando nenhum aspecto da psicanálise a salvo de críticas bem fundamentadas.
O psicólogo suíço Klaus Grawe considera "totalmente ultrapassado" o modelo tripartido do "aparelho psíquico", com sua divisão esquemática em id, ego e superego.
Na doutrina freudiana são os desejos e instintos reprimidos, que dirigem o comportamento humano como "regentes secretos" da obscuridade do inconsciente.
O historiador britânico Richard Webster diz que ele (Freud) não passou do "criador de uma complexa pseudociência, que deveria ser considerada uma das grandes loucuras do civilização ocidental".
Há vinte anos, o médico ganhador do Prêmio Nobel, Peter Medawar, declarou que a psicanálise era "o mais terrível conto-do-vigário do século", prevendo seu breve desaparecimento. Os mitos freudianos, no entanto, cravaram-se profundamente no consciente coletivo.
Não há um só recanto da cultura ou da sociedade que escape "à mania do esclarecimento" da psicanálise. Até mesmo os já mortos, de Goethe a Karl Marx, de Nietzsche a Schopenhauer, de Stalin a Hitler, todos podem ser traduzidos de acordo com as regras da interpretação psicanalítica, das quais não escapam nem sequer heróis míticos da Antiguidade ou religiões de culturas estrangeiras. Segundo Pohlen e Bautz-Holzherr, a psicanálise tornou-se um "poder colonialista" espiritual, subjugando todo o mundo.
Ao completarem-se os 60 anos da sua morte e celebrar-se a publicação de A Interpretação dos Sonhos, Freud vai aos poucos perdendo a auréola, que, por muito tempo, o defendeu dos ataques constantes. Uma nova geração de críticos, mais radical do que as anteriores, está derrubando o monumento a Freud e transformando em cinzas a sua doutrina psicanalítica. Mais grave: segundo seus adversários atuais, a implosão não requer muitos explosivos, pois, há tempos, a outrora soberba fortaleza do rei Édipo já se tornou ruína, não deixando nenhum aspecto da psicanálise a salvo de críticas bem fundamentadas.
O psicólogo suíço Klaus Grawe considera "totalmente ultrapassado" o modelo tripartido do "aparelho psíquico", com sua divisão esquemática em id, ego e superego.
Na doutrina freudiana são os desejos e instintos reprimidos, que dirigem o comportamento humano como "regentes secretos" da obscuridade do inconsciente.
O historiador britânico Richard Webster diz que ele (Freud) não passou do "criador de uma complexa pseudociência, que deveria ser considerada uma das grandes loucuras do civilização ocidental".
Há vinte anos, o médico ganhador do Prêmio Nobel, Peter Medawar, declarou que a psicanálise era "o mais terrível conto-do-vigário do século", prevendo seu breve desaparecimento. Os mitos freudianos, no entanto, cravaram-se profundamente no consciente coletivo.
Não há um só recanto da cultura ou da sociedade que escape "à mania do esclarecimento" da psicanálise. Até mesmo os já mortos, de Goethe a Karl Marx, de Nietzsche a Schopenhauer, de Stalin a Hitler, todos podem ser traduzidos de acordo com as regras da interpretação psicanalítica, das quais não escapam nem sequer heróis míticos da Antiguidade ou religiões de culturas estrangeiras. Segundo Pohlen e Bautz-Holzherr, a psicanálise tornou-se um "poder colonialista" espiritual, subjugando todo o mundo.
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