Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

27.2.07

Os Cravos Loucos do Abril 74 (4)


E o Morto Foi Condenado ...

1975. Cidade de Tomar. O tribunal prepara-se para julgar um homicida, José Diogo, um trabalhador rural alentejano acusado de ter assassinado à navalhada um proprietário rural de oitenta anos.
À hora do julgamento comparecem no tribunal, uma ruidosa multidão de manifestantes da esquerda revolucionária e os jornalistas.
O colectivo de juizes entende não estarem criadas condições para a realização do julgamento e, entre vaias e apupos, decide adiá-lo. Não pensa assim a multidão ululante que decide, ali mesmo, efectuar um julgamento popular e revolucionário. O julgamento é feito o veredicto final pronunciado: José Diogo é absolvido do crime e aclamado em delírio.
O morto é condenado.

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