Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

24.9.06

Os novos conventos

«Eu posso fazer outra forma de futurologia sem receio de me enganar: Como não há recursos disponíveis no planeta para que toda a gente - nem sequer os chineses - possa viver como nós, a médio prazo vamos ter de reduzir os nossos consumos. Talvez não para os niveis do século XVIII mas certamente para muito menos. Isso vai destruir uma parte significativa dos nossos empregos. Não vamos a caminho de uma sociedade de prosperidade crescente, mas para uma sociedade reduzida a consumos muito mais próximos da subsistência. Ou então arranjamos maneira de eliminar dois terços da população mundial - sem ter a certeza de estarmos no terço sobrevivente.

Estamos a viver as últimas décadas de uma certa prosperidade, até que consigamos aprender a gerir os recursos do planeta de forma a podermos reconquistá-la. Se tivermos sorte sobreviverão algumas bolsas de alta tecnologia (os novos conventos, como na Idade Média) que poderão preparar o longínquo renascimento. Com novas formas de energia e com a possibilidade de reciclarmos tudo, talvez venhamos a retomar o caminho da civilização. Mas talvez só no quarto milénio. Felizes, por isso, os que morrerem antes do colapso.»
in Blog Smiramis

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