O Homem Que Não Gostava de Wagner
Fazendo uma pesquisa sobre António Cartaxo, o produtor de rádio na Antena 2, de programas como “A Grande Música” ou o “Em Sintonia com António Cartaxo”, encontra-se uma rara unanimidade de opiniões.
Cartaxo, realmente um profissional muito competente, e com larga experiência que lhe vem já dos tempos em que fazia rádio na BBC, produz excelentes programas, é um grande comunicador e consegue reunir um aplauso praticamente geral.
A este aplauso, eu junto sinceramente o meu. Oiço, sempre que posso, e com enorme agrado os seus programas. Com ele aprendi imenso, o muito pouco que sei sobre a grande música.
Porém, se não sou um “expert” em música clássica, também não sou completamente distraído. Então reparo, que é demasiado recorrente, para constituir apenas coincidência, as escolhas de António Cartaxo recaírem sobre uns certos grandes compositores, casos de Gustav Mahler, Leonard Bernstein, Gershwin etc e haver outros grandes compositores – chama-me especialmente a atenção um nome, Richard Wagner – que nunca vi constituir escolha para António Cartaxo.
Porque será? Terá alguma coisa a ver com o conhecido facto de as orquestras sinfónicas de Israel e, em geral, os músicos e musicólogos de origem judaica não gostarem de Richard Wagner? Mas ele, por isso apenas, não deixa de ser um enorme compositor, não é?
E, sobretudo a grande arte, a grande música, supõe-se, deveriam estar muito acima da efemeridade de políticas circunstanciais e datadas. Digo eu …
A este aplauso, eu junto sinceramente o meu. Oiço, sempre que posso, e com enorme agrado os seus programas. Com ele aprendi imenso, o muito pouco que sei sobre a grande música.
Porém, se não sou um “expert” em música clássica, também não sou completamente distraído. Então reparo, que é demasiado recorrente, para constituir apenas coincidência, as escolhas de António Cartaxo recaírem sobre uns certos grandes compositores, casos de Gustav Mahler, Leonard Bernstein, Gershwin etc e haver outros grandes compositores – chama-me especialmente a atenção um nome, Richard Wagner – que nunca vi constituir escolha para António Cartaxo.
Porque será? Terá alguma coisa a ver com o conhecido facto de as orquestras sinfónicas de Israel e, em geral, os músicos e musicólogos de origem judaica não gostarem de Richard Wagner? Mas ele, por isso apenas, não deixa de ser um enorme compositor, não é?
E, sobretudo a grande arte, a grande música, supõe-se, deveriam estar muito acima da efemeridade de políticas circunstanciais e datadas. Digo eu …
1 Comentários:
Posso lançar-lhe um repto? Em vez de pensar Wagner, pense ópera, e terá a sua resposta!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial