A indelével "Memória de Massas"
Quando algum dito ou acontecimento, por razões várias, atinge o patamar de “memória de massas”, não há nada a fazer. Passa a património mental adquirido, da humanidade, ou apenas de uma parte dela. Cria raizes. Fica.
* Não adianta esclarecer até à exaustão que, em rigor, Ingrid Bergman jamais pronunciou no filme Casablanca, a frase-ícone “play it again Sam”;
* Que o político americano realmente disse “no more jobs for the boys” e não exactamente o contrário, tal como a frase ficou para a história;
* Que Salazar podia ser muitas coisas de que algumas pessoas não gostavam, menos a de ser fascista; que a "queda da cadeira" que lhe teria provocado a morte, não passa de um mito.
* Que Che Guevara estava a anos-luz de ser o revolucionário romântico e impoluto a condizer com a imagem que dele foi criada;
* Que a Ti’Anica podia não ter nascido em Loulé;
* Que o detergente OMO não era o que lavava mais branco;
... ou que em 25 de Abril de 1974, não aconteceu revolução alguma em Portugal, mas sim um pronunciamento militar que teve origem em questões laborais e de definição de carreiras entre os militares.
"Verdade, é apenas aquilo que se consegue meter na cabeça dos outros"
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