Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

16.11.07

Pense, mas baixinho ...


A democracia liberal criou os partidos políticos. Estes são, conforme o ponto de vista, uma coisa perfeitamente inútil, um embuste para escamotear aos eleitores a participação directa e efectiva na gestão da “polis”, mega-centros de emprego para os “boys” da cor política ou a essência da própria democracia.

Há partidos para (quase) todos os paladares. A sua enorme plasticidade é histórica. Desde que o Partido Jacobino saído da Revolução Francesa (o mentor dos partidos que hoje se reclamam do socialismo), deu o pontapé de saída rumo àquilo a que uns quantos desalinhados teimam em chamar de partidocracia, que existem, a par dos idealistas mais ou menos utópicos, “partidos políticos” que apenas servem de camuflagem legal a movimentos violentos ou terroristas; a separatistas e adeptos da balcanizações dos países e das culturas; a defensores de políticas e doutrinas totalitárias; a defensores de poderosos interesses discretos, a arregimentadores de minorias que vivem no “borderline” das sociedades; a movimentos que advogam o boicote total ao pagamento de impostos.

A democracia burguesa e liberal moderna é magnânima. Tem lugar para todos. Bem. Todos, todos não! Com grande abertura, aceita quem reclame o direito a viver plenamente sexualidades ditas alternativas, - por enquanto só a homossexualidade e o lesbianismo - mas no futuro talvez outras formas talvez: a zoofilia, o incesto etc.

Mas há uma excepção para toda esta abertura: filosofias políticas que suportem qualquer das múltiplas formas de fascismo, são ostracisadas e formalmente proibidas. Sim, fascismo puro e duro, nem pensar. Até está na Constituição. Por exemplo, comunismo mesmo na sua variante Pol Pot, ou o dito social-fascismo de Estaline, já são formulas aceitáveis, democráticas até, embora à sua maneira. As regras são estas: cada um tem total liberdade de pensamento político, excepto de pensar fascismo. É proibido e ponto final. Democraticamente proibido.

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