Propriedade: causa de todos os conflitos?
Algumas reflexões:
«A propriedade é bela e boa, mas deriva do trabalho; mas porque não uma propriedade de todos ? Enquanto a propriedade só for para alguns, há alguma coisa que não está certa, uma vez que afinal todos trabalham. Quem não tem propriedade também não tem que respeitar a propriedade dos outros.» (Fichte - Filósofo alemão 1762-1814)
Séneca - filósofo estóico, preocupado com questões relacionadas com a Ética, contemporâneo de Cristo, ( 4 a.C - 65 d.C) escreveu uma "utopia" sobre aquilo que designou por "era dourada", a qual teria dominado antes da propriedade, a técnica e a civilização terem corrompido os homens.
O homem da Antiguidade não conhecia a propriedade; só quando ela surgiu é que a avareza e cobiça despertaram. Até aí ele seguia livremente, sem coacção e sem governo, os sábios e os bons. A propriedade veio fazer ruir a harmonia original, introduziu a perversidade e foram então necessários o poder do estado e as leis para a combaterem.
Santo Agostinho (354 - 430) escreve também que uma sociedade com propriedade comum, seria basicamente melhor que outra com propriedade privada.
«A propriedade é bela e boa, mas deriva do trabalho; mas porque não uma propriedade de todos ? Enquanto a propriedade só for para alguns, há alguma coisa que não está certa, uma vez que afinal todos trabalham. Quem não tem propriedade também não tem que respeitar a propriedade dos outros.» (Fichte - Filósofo alemão 1762-1814)
Séneca - filósofo estóico, preocupado com questões relacionadas com a Ética, contemporâneo de Cristo, ( 4 a.C - 65 d.C) escreveu uma "utopia" sobre aquilo que designou por "era dourada", a qual teria dominado antes da propriedade, a técnica e a civilização terem corrompido os homens.
O homem da Antiguidade não conhecia a propriedade; só quando ela surgiu é que a avareza e cobiça despertaram. Até aí ele seguia livremente, sem coacção e sem governo, os sábios e os bons. A propriedade veio fazer ruir a harmonia original, introduziu a perversidade e foram então necessários o poder do estado e as leis para a combaterem.
Santo Agostinho (354 - 430) escreve também que uma sociedade com propriedade comum, seria basicamente melhor que outra com propriedade privada.
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