Tudo isto é fado?
Fado, destino, predestinação, karma?.
Será que o nosso é mesmo “marcado” à nascença, tal como o juram os astrólogos e as pessoas que escrevem letras de fado? Pelo menos os astrólogos juram-no a pés juntos. Já a ciência e a filosofia não se exprimem de forma tão categórica.
Uns defendem o “determinismo biológico”, que exprime um estrito e directo controlo genético sobre os caracteres e manifestações do comportamento social. Em essência o determinismo biológico pergunta, porque são os indivíduos como são?, porque fazem o que fazem?. E responde que as vidas e acções humanas são a consequência inevitável das propriedades bioquímicas das células que compõem o indivíduo; e essas características, por sua vez, são determinadas unicamente pelos constituintes dos genes de cada indivíduo.
Outros opõem-se a esta teoria, afirmando que a biologia acaba no momento do nascimento e que a partir daí intervêm a cultura.
O sonho dos mecanicistas, para os quais uma parte ou a totalidade dos fenómenos naturais, pode ser reduzida a uma combinação de movimentos físicos ou mecânicos, por oposição às explicações teleológicas, parecia ter sido finalmente realizado, quando se fez a decifração do código genético e se pôde estabelecer um fio lógico de casualidade entre a molécula básica, o ADN. Isto permitiu que se “descesse” à molécula para explicar a inteligência, o comportamento social, os traços físicos, etc.
Independentemente de quem está certo ou errado, este continua a ser um assunto muitíssimo interessante particularmente quando recorre ao estudo de gémeos humanos, com uma estrutura genética praticamente igual, mas criados em ambientes diferentes. Ao que parece, para além de outras, há inegavelmente uma relação fundamental e directa entre o comportamento e os genes, mas também há, margem para haver condicionantes comportamentais relacionadas com o meio e o ambiente.A ciência e a filosofia prosseguem o seu trabalho.
Entretanto, também não vem mal ao mundo que os astrólogos e o letristas de fados continuem a achar que a vida das pessoas está dependente na hora em nascem (humm! – ainda não percebi como dão a volta a essa questão dos fusos horários), e os fadistas vão continuar a cantar “fado é sorte / e do berço até à morte / ninguém foge, por mais forte / ao destino que Deus dá.
Será que o nosso é mesmo “marcado” à nascença, tal como o juram os astrólogos e as pessoas que escrevem letras de fado? Pelo menos os astrólogos juram-no a pés juntos. Já a ciência e a filosofia não se exprimem de forma tão categórica.
Uns defendem o “determinismo biológico”, que exprime um estrito e directo controlo genético sobre os caracteres e manifestações do comportamento social. Em essência o determinismo biológico pergunta, porque são os indivíduos como são?, porque fazem o que fazem?. E responde que as vidas e acções humanas são a consequência inevitável das propriedades bioquímicas das células que compõem o indivíduo; e essas características, por sua vez, são determinadas unicamente pelos constituintes dos genes de cada indivíduo.
Outros opõem-se a esta teoria, afirmando que a biologia acaba no momento do nascimento e que a partir daí intervêm a cultura.
O sonho dos mecanicistas, para os quais uma parte ou a totalidade dos fenómenos naturais, pode ser reduzida a uma combinação de movimentos físicos ou mecânicos, por oposição às explicações teleológicas, parecia ter sido finalmente realizado, quando se fez a decifração do código genético e se pôde estabelecer um fio lógico de casualidade entre a molécula básica, o ADN. Isto permitiu que se “descesse” à molécula para explicar a inteligência, o comportamento social, os traços físicos, etc.
Independentemente de quem está certo ou errado, este continua a ser um assunto muitíssimo interessante particularmente quando recorre ao estudo de gémeos humanos, com uma estrutura genética praticamente igual, mas criados em ambientes diferentes. Ao que parece, para além de outras, há inegavelmente uma relação fundamental e directa entre o comportamento e os genes, mas também há, margem para haver condicionantes comportamentais relacionadas com o meio e o ambiente.A ciência e a filosofia prosseguem o seu trabalho.
Entretanto, também não vem mal ao mundo que os astrólogos e o letristas de fados continuem a achar que a vida das pessoas está dependente na hora em nascem (humm! – ainda não percebi como dão a volta a essa questão dos fusos horários), e os fadistas vão continuar a cantar “fado é sorte / e do berço até à morte / ninguém foge, por mais forte / ao destino que Deus dá.
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