Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

18.9.06

Não se fazem mais revistas como antigamente

Por gentileza da Sónia R. transcrevo, de revistas femininas dos anos 50 e 60, alguns "conselhos" ali inseridos destinados às raparigas e moças da época:

- Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas.
- Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar o seu carinho e provas de afeto.
- A desordem num banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa.
- A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas. Nada de incomodá-lo com serviços domésticos.
- Se o seu marido fuma, não crie conflito pelo simples fato de cairem cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa.
- A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar a uma Mulher por não ter resistido às experiências pré-nupciais, mostrando que era perfeita e única, exatamente como ele a idealizara.
- Mesmo que um homem consiga "divertir-se" com sua namorada ou noiva, naVerdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu.
- O noivado longo é um perigo.
- É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido.
- O lugar da Mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza.

Fonte: Revista Cláudia (1962), Jornal das Moças (1957/59), Revista Querida (1953/54)

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