Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

20.9.06

Não perca, a seguir… Violência Doméstica

Está obrigatoriamente no alinhamento dos noticiário, porque é um tema forte e obrigatório que segura as audiências: as mulheres maltratadas.

Nas nossas telas, colocam-nos (sem identificação possível da pessoa para preservar a sua intimidade – será?...) o que dizem ser mais uma mulher maltratada, ou agredida, ou assediada sexualmente… por homens.

Há poucos dias, uma destas desgraçadas senhoras (em voz-off) queixa-se amargamente do seu último casamento – por acaso o quinto: - “A certa alura ele dirigiu-se a mim eu deu-me simultaneamente duas bofetadas!»

(??? Fiquei a interrogar-me imenso tempo sobre como se podem dar duas bofetadas “simultaneamente” em alguém. Ainda não percebi, mas tenho uma teoria – só podem ter sido dadas ao mesmo tempo com a mão esquerda e a direita “ploff”.) Mas a isto não se chama bofetada, pois não? Quem sabe, poderia ser uma técnica desenvolvida por este quinto marido…

Não tenho dúvidas que nalguns casos estaremos perante encenações com figurantes, que recebem efeitos especiais de maquilhagem, e cachet. Noutros lamentavelmente, estaremos realmente perante a obra de brutos e psicopatas, para quem a justiça deve encontrar o lugar adequado.

Mais nos segundos do que nos primeiros (porque o show-business tem os seus métodos), eu gostava igualmente de, em paralelo com os relatos pungentes e terríficos daquelas mulheres, ver também por ali o contraditório, a outra parte. O meu juízo sairia enriquecido da peça televisiva se pudesse ver, senão a cara, ao menos a voz-off do presumível agressor, que, se estamos perante casos reais, vai ter que as apresentar as suas razões perante o tribunal.

Mas não aqui. Isto está feito para evidenciar uma comprovada vítima (mulher) e um comprovado agressor (homem) nesse momento convenientemente ausente. Ainda bem que os tribunais não funcionam com esta leviandade. As peças televisivas são complementadas com as banalidades de um qualquer “psicólogo” e por fim, a palavra fica com a representante da uma qualquer organização “Mulheres Coitadinhas ONG” para debitar os dislates da praxe.. Tudo isto é jornalismo no feminino ou, talvez mais exactamente, feminismo no jornalismo. Peça seguinte no alinhamento …

E eu fico a pensar... Será que isto é mesmo real e alguma epidemia de violência masculina descambou de repente por aí, como se os homens tivessem começado a snifar testosterona (de que alguns tanto carecem) a torto e a direito? Será que isto sempre existiu e agora tem uma nova visibilidade, porque as fulanas das tais ONG dantes tinham mesmo que trabalhar, ou será que alguém está – sabe-se lá com que intenções, a “criar” mais uma acha para a fogueira para onde actualmente como lémures, se encaminham os homens?

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