Balada para D.Quixote

Um olhar de viajante na última carruagem do último combóio de uma Memória intemporal.

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Localização: Covilhã, Portugal

A generalidade daquilo que você (e eu) julgamos saber, pode estar errado, porque, em regra, assenta em «informação» com falta de rigor e imparcialidade, vinda de quem interessa formatar a nossa mente. Pense você mesmo! Eu faço-o!

9.9.06

Ideias recuperadas

(...) Com esta moda de se andar por aí a pedir perdão (sobretudo aos judeus) por acontecimentos da História, é de esperar que daqui em diante passemos a assumir uma espécie de pecado original de cada geração, responsabilizando-a eticamente pelo que fizeram as anteriores, o que é perfeitamente ridículo.

Poder-se-ia por exemplo, exigir que os árabes pedissem perdão por terem invadido a Península Ibérica em 711; que os descendentes dos Hunos, Vândalos, Alanos, Suevos e Visigodos pedissem desculpa por terem invadido a Europa por entre os escombros do Império Romano; que os povos africanos viessem a pedir desculpas pelo modo como, ao longo de séculos, se escravizaram e brutalizaram entre si; que os actuais egípcios, se penitenciassem pelo processo que levou à construção das pirâmides, cimentadas impiedosamente com sangue humano do trabalho forçado; que a França peça desculpa pelo banho de sangue da Revolução Francesa.
(J.Pacheco Pereira)

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