Alterne: Pagas um copo, querido?
Extratos de um artigo-reportagem do Jornal "O Público":
"- Sempre igual: o patrão observa. O gerente age. Esqueçamos os que bebem umas cervejas. Esses são cenário. Interessa é o pato. Pode ser um gerente de banco ou desses. Poderá gastar dezenas. O lavrador, arrogante de voz escancarada, jipe e jagunço, rei na pança, tem um potencial de milhares (se ele se embeiça por uma gaja, nunca lha dês, para que ele volte, e outra vez.
(...) Pois: gastam milhares de euros. Milhares. E quando se apaixonam, os parvos... Numa noite deixam duzentos ou trezentos logo à entrada. Ok?
E o uísque é mesmo marado? Sempre!
Irra que é a ganância levada a um extremo quase poético: uma garrafa de 200 euros é desdobrada em quatro, e cada quarto misturado com zurrapa é vendido por 3.000 euros.
Dá trabalho mas as rolhas, ditas invioláveis, têm uma fraqueza e os selos recolam-se e o pessoal tem com que se ocupar durante o dia.
Mais truques: O champanhe vem sempre batido e sai metade ao abrir; elas quando se servem de gelo deixam cair metade da bebida no balde; quando dançam, o tipo é rodado, para ficar de costas para a mesa e zás; quando o empregado vem ver se está tudo bem, tem atrás das costas um copo de água que troca por um cheio de uísque. Para que se faça a permuta, elas agarram-se ao cliente e cegam-no com miminhos.
Conta quem o fez:
"Vendi milhares de garrafas".Às quatro da manhã acendem-se as luzes e as mulheres desaparecem para uma sala. Ora vamos a pagar, por favor! Se tem, boa noite obrigado. Se não, sai amassado, sem BI, anel, relógio e o que houver. Sem se perdoar ou abrir precedentes.
Bateste em alguém assim? "Era o meu trabalho, era para isso que me pagavam papel". "Na noite não há amigos"
"- Sempre igual: o patrão observa. O gerente age. Esqueçamos os que bebem umas cervejas. Esses são cenário. Interessa é o pato. Pode ser um gerente de banco ou desses. Poderá gastar dezenas. O lavrador, arrogante de voz escancarada, jipe e jagunço, rei na pança, tem um potencial de milhares (se ele se embeiça por uma gaja, nunca lha dês, para que ele volte, e outra vez.
(...) Pois: gastam milhares de euros. Milhares. E quando se apaixonam, os parvos... Numa noite deixam duzentos ou trezentos logo à entrada. Ok?
E o uísque é mesmo marado? Sempre!
Irra que é a ganância levada a um extremo quase poético: uma garrafa de 200 euros é desdobrada em quatro, e cada quarto misturado com zurrapa é vendido por 3.000 euros.
Dá trabalho mas as rolhas, ditas invioláveis, têm uma fraqueza e os selos recolam-se e o pessoal tem com que se ocupar durante o dia.
Mais truques: O champanhe vem sempre batido e sai metade ao abrir; elas quando se servem de gelo deixam cair metade da bebida no balde; quando dançam, o tipo é rodado, para ficar de costas para a mesa e zás; quando o empregado vem ver se está tudo bem, tem atrás das costas um copo de água que troca por um cheio de uísque. Para que se faça a permuta, elas agarram-se ao cliente e cegam-no com miminhos.
Conta quem o fez:
"Vendi milhares de garrafas".Às quatro da manhã acendem-se as luzes e as mulheres desaparecem para uma sala. Ora vamos a pagar, por favor! Se tem, boa noite obrigado. Se não, sai amassado, sem BI, anel, relógio e o que houver. Sem se perdoar ou abrir precedentes.
Bateste em alguém assim? "Era o meu trabalho, era para isso que me pagavam papel". "Na noite não há amigos"
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